quarta-feira, 3 de junho de 2009
França descarta problemas no Airbus antes da decolagem
Autoridade disse que 'nenhuma conclusão pode ser tomada agora'. Esboço de relatório pode estar pronto no final de junho.
O chefe do escritório de investigação e análises de acidentes aéreos na França, Paul-Louis Arslanian, disse nesta quarta-feira (3), que pretende realizar um relatório minucioso para tentar esclarecer as causas do acidente que envolveu o Airbus do voo 447 da Air France, ocorrido na ultima segunda-feira (1º). Ele afirmou em entrevista coletiva que está descartada a hipótese de que a aeronave decolou do Rio com algum defeito. "Nenhuma conclusão pode ser tomada agora", disse Arslanian.
Segundo ele, o trabalho de investigação será dividido em várias frentes distintas e contará com informações e com a colaboração do Brasil. O primeiro passo seria localizar e recolher o maior número possível de destroços da aeronave, para que sua equipe possa estudar as peças exaustivamente. Outra medida será investigar as decisões e a operação do piloto. Outro caminho é analisar as características do Airbus 330.
O chefe do escritório de investigação de acidentes aéreos na França quer entregar um esboço do relatório no final de junho.
Confirmação
Nesta terça-feira (2), o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, confirmou que os destroços encontrados durante a madrugada no Oceano Atlântico são do Airbus da Air France. De manhã, a Aeronática informou que não poderia confirmar a origem do material.
De acordo com Jobim, as aeronaves de busca avistaram uma mancha de óleo, destroços e uma poltrona. "Nós temos uma posição no sentido de que isso é do Airbus da Air France."
Ao responder a um repórter, Jobim garantiu: "Os destroços são do avião. Isso não há mais dúvida".
Buscas
O avião militar dos Estados Unidos que está no Brasil para apoio às buscas por destroços e possíveis sobreviventes do voo 447, que caiu no oceano Atlântico, nas proximidades do arquipélago de São Pedro e São Paulo, parte para a primeira missão às 3h desta quarta (3).
“Estamos aqui com duas tripulações para voar 24 horas. Amanhã chega um oficial de resgate e mais oficiais de ligação do escritório da Embaixada”, explicou o tenente-coronel aviador Thomas Geiser, representante da Força Aérea dos EUA que faz a ligação com a Embaixada americana no País.
G1
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